Relax, you're home..

Numa noite destas de insónia estive a reler este post da Mama Watters.
Reparei em pelo menos duas coisas em comum.
Ansiedade (e tenho visto que cada vez mais é um factor comum a muita, muita gente) e o facto de viver num ambiente limpo e organizado acalmar e contribuir para andar mais bem disposta.

Sinto que se no ambiente onde me encontrar estiver tudo ao monte, desorganizado.. o meu cérebro não se consegue organizar também.
A nossa casa deve ser o sitio onde entramos, suspirarmos, e relaxamos. Corpo e mente.
Quantas não são as vezes em que estou no sofá a contar uma historia aos rapazes mas os meus olhos estão a fazer uma vistoria á sala a ver o que tem de ser apanhado e arrumado, e a roupa que tem de ser lavada e a outra que tem de ser dobrada etc, etc.

Quando não tinha filhos, lembro de ter a casa quase sempre impecável, sempre tudo no sitio, havia um dia da semana que limpava a fundo e assim ficava até á próxima vez.

Pois. Com dois rapazes tive que abrir mão disso. Ou pelo menos, não viver obcecada com isso. Quando são ainda bebés a energia é inteligentemente guardada para dormir, amamentar, cuidar. Prioridades.

Agora que estão grandes, 5 e 8 anos, está mais que na altura de lhes incutir que a nossa casa é algo de importante para cuidarmos e que faz parte até do bem estar da nossa família.
Um adulto e 2 crianças. Claro que já se sabe para quem sobra mais, mas já lhes ensinei a fazer a cama (mesmo que depois vá lá eu arranjar um pouco), e põem e levantam a mesa de refeições, e colocam a roupa para lavar no cesto da lavandaria.
Arrumar os brinquedos depois de brincar e incutir que cada coisa tem o seu lugar tem sido mais dificil mas chego lá.
De 6 em 6 meses, vamos escolhendo alguns brinquedos para doar. Eles acedem de bom grado. Leva-los comigo a uma instituição para doar é algo que está nos planos. Até agora tenho ido sozinha.
No post da Amanda Watters ela fala de coisas que racionalmente já sabemos mas depois no dia á dia é dificil e temos que recorrer á disciplina.

Nem sempre arrumo a cozinha á noite, embora não deixe comida em cima dos pratos e só passe por agua. Confesso. É um erro.  Mas o corpo depois de jantar já não é meu. Já não reage. Entra em modo poupança de energia.

Arrumar os brinquedos antes de dormir também é algo que sei que vai melhorar a nossa qualidade de vida. Vamos acordar muito mais bem dispostos ao não tropeçar em 3 carros e 5 legos até chegar á casa de banho.

Desde há uns anos que deixei de fazer compras compulsivas. Compro apenas o que é realmente necessário e mesmo no acto da compra ainda faço um dialogo mental se realmente preciso.
O que implica muito menos acumulação de coisas cá em casa. E que bem que se respira assim. E que bem que respira a conta bancária.
Viver de forma mais simples é o lema.
Apreciar as coisas simples. Uma saída a um parque, observar a fauna e natureza, um piquenique, brincar na areia da praia, coisas que não custam dinheiro e fazem tão bem á mente.
Estar presente no momento é algo que felizmente tenho vindo a aperfeiçoar.

A nossa casa ainda está em mudança. Mas está cada vez mais a nossa cara.
E abrimos a porta e sabemos que este é o nosso mundo.

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One of these nights of insomnia i read this post of Mama Watters.
I noticed at least two things in common.
Anxiety (and I have seen that more and more is a common factor to many, many people) and the fact of living in a clean and organized environment calm me and contribute for a good mood.

I feel that if the environment where i find myself is piled and disorganized .. my brain can not organize itself either.
Our home should be the place where we entered, breath and relax. Body and mind.
How many times i'm on the couch telling a story to the boys but my eyes are doing a survey to the living room to see what needs to be caught and tidy, and the clothes that have to be washed and the other that has to be folded etc, etc.

When i didn't have children, i remember the house being always impeccable, always everything in place, there was a day that i cleaned thoroughly and it was kept until the next time.

Right. Now that i have two boys i had to give that up. Or at least, not live obsessed with it. When they are still babies the energy is cleverly kept for sleeping, breastfeeding, caring. Priorities.

Now that they are big, 5 and 8, is more than time to instill in them that our home is something important to take care and part of the well-being of our family.
One adult and two children. Of course you already know who does more, but i have taught them to make the bed (even after I go there to re-do it), and put up the dining table, and put the laundry in the basket of laundry.

Put away toys after play and instill that every thing has its place has been more difficult but I get there.
Every 6 months, we chose some toys to donate. They accede willingly. Take them with me to donate to an institution is something that is planned. So far I have gone alone.
In the post of Amanda Watters she talks about things that we rationally know but then on our day is difficult and we have to resort to discipline.

I don't always tidy the kitchen at night, but don't leave food on the plates and only pass through water. I confess. It is a mistake. But the body after dinner is no longer mine. No longer reacts. Goes into power save mode.

Put away toys before bed also is something that i know will improve our quality of life. We'll wake up much better prepared to not stumble in 3 cars and 5 legos just to get to the bathroom.

Since a few years ago I stopped doing compulsive shopping. Buy only what is really necessary and even when purchasing still do a mental dialogue if it is really necessary.
That means less accumulation of things here at home. And we breath better. And what good does to the bank account.
Live more simply is the motto.
Enjoy the simple things. An outlet to a park, watching the wildlife and nature, a picnic, play in the sand on the beach, things that do not cost money and do so well to the mind.
Be present at the time is something I have fortunately been perfecting.

Our house is still changing. But is increasingly our face.
And I open the door and know that this is our world.