The hardest thing..

4.2.16


... é controlar os pensamentos, para mim que sofro de ansiedade. Tenho este fantasma sempre no ombro á espera da sua oportunidade de se mostrar - a ansiedade. É a forma como lido com as desilusões, com os problemas. Não fico triste, não fico em baixo, não fico zangada. Fico bloqueada. Fico ansiosa. Aos 38 anos já tenho auto-conhecimento e suficiente auto-análise para saber que é assim que reajo e de reconhecer os sinais da tensão quando se aproxima. Ao longo dos anos também aprendi que a ansiedade "pode" - mas não é, é horrível - ser boa. Ou melhor podemos usa-la a nosso favor. É um sinal de que tenho de parar e tentar perceber: O que se passa que te está a incomodar? O que tens de mudar? De que tens medo? Que vais fazer em relação a isso?
Muitas vezes não dá para fazer muito. O bloqueio é tal que temos que respeitar a nossa necessidade de nos recolher, mas acredito que a resposta não tarda. Se a soubermos ouvir. 
A ansiedade tira-me a capacidade de viver no momento com os meus filhos. A ansiedade por si não vive no momento, vive no futuro e com medo dele. A ansiedade tira-me o fôlego. Aperta-me o peito. Põe tonta. Tira-me a força nas pernas. Faz com que me isole. Só que a minha ansiedade tem um inimigo em mim. A teimosia. Eu sei que vai passar. Pode vir, mas vai passar. Ao saber que vai passar, perco o medo, ao perder o medo.. a ansiedade não tem mais por onde ir se não ir embora. 

"You need to learn how to select your thoughts juts the same way you select your clothes everyday. This is a power you can cultivate. If you want to control things in your life so bad, work on the mind. That's the only thing you should be trying to control."
Elizabeth Gilbert

Sofia Almeida

My instagram (@mimoseafetos)

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... is to control your thoughts, for me that suffers from anxiety. I have this ghost always on my shoulder waiting for his chance to appear - anxiety. It's how I deal with disappointments, with the problems. I don't get sad, I don't get down, I don't get angry. I block. I get anxious. At 38 years old I already have enough self-knowledge and self-analysis to know that this is how I react and recognize the signals when they are approaching. Over the years I also learned that anxiety "may" - but it's not, it's awful - be good. Or rather we can use it to our advantage. It's a sign that I have to stop and try to understand: What is happening that is bothering you? What do you have to change? What do you fear? What will you do about it?
Often you can't do much. The block is such that we have to respect our need to collect ourselves, but I believe the answer is soon to come. If we know how to listen.
Anxiety takes me the ability to live in the moment with my kids. Anxiety by itself doesn't live in the moment, it lives in the future and has afraid of it Anxiety takes my breath away. Tightens my chest. Puts me dizzy. Shake my legs. Makes me isolate myself. Except that my anxiety has an enemy in me. Stubbornness. I know it will pass. It may come, but it will pass. Upon learning that it ll pass, I lose the fear and by loosing fear.. the anxiety has no where to go but to go away. 

Sofia Almeida

My instagram (@mimoseafetos)

5 comentários:

  1. Hoje precisava disto! Obrigado, Sofia!
    Também sofro de ansiedade... e é terrível o preço que pago por isso
    beijinho *

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    1. Estou solidaria contigo Patricia. Sei bem os preços altos da ansiedade. Mas a boa noticia é que embora possa nunca passar totalmente, com o tempo e a idade vais serenando e aprendendo a gerir. É um trabalho constante.
      Beijinho!

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  2. Será que passa?! Espero há anos por esse momento.. há 20 anos a lutar contra palpitações fortes, tonturas e falta de ar...:|
    HOPE! HOPE!

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    1. Sei bem e compreendo-a bem. Palpitações, tonturas, sensação de desmaio.. já tive tudo. Pode não passar porque há coisas muito enraizadas em nós, mas pode-se apreender a gerir tudo isto e ser feliz sim. Acredite. Fé. ;)

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